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quarta-feira, 30 de maio de 2018

A verdade da DITADURA MILITAR contada pelos militares.

Juiz multa PT e CUT por vigília Lula Livre e autoriza força policial


Foto: Eduardo Matysiak/Agência PT
 
Jornal GGN - O PT e a CUT (Central Única dos Trabalhadores) foram multados em R$ 5,5 milhões por manter a vigília em frente à sede da Polícia Federal do Paraná, em Curitiba, aonde está preso o ex-presidente Lula. Também foi autorizado o uso de força policial para a retirada do acampamento.
 
A quantia é a soma da multa diária de R$ 500 mil imposta pelo juiz da 3ª Vara da Fazenda Pública do Paraná, Jailton Tontini, no dia 19 de abril, quando determinou o desmonte da ocupação Lula Livre, em frente ao local aonde o ex-presidente está preso. 

domingo, 13 de maio de 2018

A verdade sobre o assassinato de JK, por Luis Nassif

Em meados do ano passado, um grupo de professores da Faculdade de Direito do Largo São Francisco e de historiadores da USP decidiu investigar as circunstâncias da morte de Juscelino Kubitscheck. Resultou do trabalho um volume alentado com um conjunto significativo de indícios apontando para o assassinato.
Presidida por Pedro Dallari, a Comissão da Verdade ignorou os estudos. Agora a Comissão da Verdade de Minas Gerais se junta à Comissão da Verdade de São Paulo endossando a tese do assassinato.

A República dos Assassinos vêm à tona, por Luis Nassif

As descobertas de Matias Spektor nos arquivos da CIA, de que os próprios presidentes militares ordenavam a execução de “inimigos” do regime, torna verossímeis todas as suspeitas de mortes não explicadas do período. Os dois principais algozes foram Ernesto Geisel e João Baptista Figueiredo, presidentes da República.
Nos próximos meses haverá uma revisão geral e irrestrita de todos os mistérios do regime, inclusive da Lei da Anistia.
A saber:A morte de JK .
Um trabalho meticuloso de professores e alunos da Faculdade de Direito da USP, apontando diversos indícios de assassinato, foi ignorado pela Comissão Nacional da Verdade, que manteve a versão do acidente.
  1. A morte de Zuzu Angel.
A figurinista havia se transformado na mais influente voz a denunciar as torturas e mortes da ditadura junto à opinião pública mundial.
  1. A morte do delegado Sérgio Paranhos Fleury.
O mais notório torturador do regime era um arquivo vivo, que, com a redemocratização, poderia denunciar toda a estrutura de assassinatos comandada pela própria presidência da República. A versão oficial foi de acidente em um cais.
  1. A morte de João Goulart.
A suspeita da troca de remédios para um paciente cardíaco.
  1. Os autos de resistência.
Os sucessivos assassinatos disfarçados em resistência seguida de morte. Pelo menos esses nunca foram aceitos nem pela historiografia oficial.
  1. A morte do educador Anisio Teixeira.
Seria  Anísio um dos subversivos que mereceriam morrer, segundo o brigadeiro João Paulo Moreira Burnier, assessor do general Syzeno Sarmento, criador do Doi Codi? Aqui um vídeo com denúncias.

https://jornalggn.com.br/blog/spin-ggnauta/a-era-dos-presidentes-militares-assassinos

A era dos presidentes militares ditadores assassinos

A ditadura militar no Brsil, por Eduardo Bueno

sábado, 12 de maio de 2018

Anistia de 1979 em xeque: três ditadores militares envolveram com execuções extralegais e um anistiou a si próprio!

Anistia de 1979 em xeque: três ditadores militares envolveram com execuções extralegais e um anistiou a si próprio!



Começa a produzir seus previsíveis efeitos a revelação do documento secreto da CIA segundo o qual, depois do covarde assassinato de 104 presos políticos indefesos quando Médici era o ditador (vide 1 e 2), seu sucessor Geisel teve de decidir se as execuções extralegais prosseguiriam e acabou concordando, com a ressalva de que o chefe do SNI, Figueiredo, decidiria caso a caso quem estava destinado à morte e quem sobreviveria.

Como Figueiredo acabou sendo o ditador seguinte, o que agora se tem é uma evidência de que pelo menos três dos generais ditadores foram mandantes de assassinatos, ao arrepio da lei da própria ditadura, em si já draconiana ao extremo. E que, quando Figueiredo assinou a Lei de Anistia em 1979, estava anistiando a si próprio e a dois dos seus antecessores.

Trata-se, claro, de motivo mais do que suficiente para uma revisão da bizarra anistia à brasileira, que se chocou com o Direito internacional ao ser promulgada em pleno regime de exceção, quando as vítimas do arbítrio e seus representantes parlamentares sofriam todos os tipos de pressões e intimidações.
As aparências enganam: não é cena do filme O Exorcista, mas sim a inauguração de uma refinaria...
Daí não ser surpresa nenhuma a notícia deste sábado (12) do Painel Político da Folha de S. Paulo, segundo a qual se fará nova tentativa de revogar uma das maiores vergonhas brasileiras em todos os tempos, com a qual condescenderam inicialmente o Congresso Nacional e depois o Supremo Tribunal Federal: